Para produção de um discurso o sujeito deve respeitar as relações de desejo e poder. Ainda neste conceito existe uma vontade de verdade onde é possível estabelecer uma relação entre verdadeiro e o falso a partir do autor deste discurso. A repetição de um discurso pode fazer com que isso se torne uma verdade (para alguns).
Dentro de uma sala de aula, quando não se tem um profissional qualificado para exercício de sua função, pode surgir um discurso quanto aos alunos. Este discurso assume a função de qualificar ou estigmatizar o aluno de acordo com sua capacidade. Alguns professores costumam dizer: “ Este aluno não tem jeito” ou “ Não adianta, esse aí não aprende nada”. Este tipo de discurso surge em uma sala de aula quando um professor não alcança seu objetivo e também não busca inovações e transformações para seu projeto pedagógico.
O discurso tem seu valor a partir de quem é o seu autor. Se o professor faz um discurso, as pessoas terão uma visão de algo verdadeiro, pois é um profissional da área que o produz.
O sistema educacional é espaço onde os indivíduos têm acesso a muitos discursos, mas tudo pode ser modificável. O discurso pode ser usado como um conhecimento transmitido, onde devemos ir além das condições externas de possibilidades do discurso.
O papel de uma nova geração de pedagogos será desconstruir este discurso pré-definido e proporcionar um novo modelo de educação a fim de atender as mazelas atuais no espaço escolar. A partir de novos conhecimentos e recursos poderemos construir novos discursos com mais informações para compartilhar com a nova geração." Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo."Michel Foucault
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