* Considerações Finais *

 

Mais uma etapa chega ao fim...
  Esse semeste foi produtivo e inovador, o professor Ivan trabalhou com uma proposta diferenciada.
  No início das aulas o professor ofereceu um modelo de aula baseado nas tecnologias, o objetivo seria montar um blog.
   Muitos se assustaram, pois ninguém havia trabalhado dessa forma com a turma, acima de tudo foi desafiador.
  Apesar das minhas dificuldades, pois passei por mudanças pessoais, fato este que me impossibilitou o acesso a internet.
  Com a falta de tempo e a indisponibilidade de acesso algumas postagens ficaram atrasadas, então comecei a anotar a mão e depois colocar no blog.
  Mesmo com as dificuldades gostei muito da proposta, pois agora não estamos apenas como espectadores, nós também fazemos parte deste grande projeto.
  Com os conhecimentos adquiridos passei a pensar em um novo modelo de sala de aula e pensei: " Porque não adotar este modelo com a educação infantil?"
O processo de alfabetização ganhou uma nova dimensão para meu futuro.
  Espero continuar trabalhando com este blog, aqui eu posso reunir meus conhecimentos e não simplesmente escrever o que os outros querem ler, ganhei o meu espaço.
  Esse é o primeiro degrau de uma longa carreira pedagógica.
  Gostaria de agradecer ao professor Ivan Amaro por oferecer esta proposta diferenciada e por suas aulas construtivas.



Boas Festas a todos!!!
;)

PROVA BRASIL

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é uma avaliação aplicada a cada dois anos, tem o objetivo de realizar um diagnóstico do sistema educacional brasileiro e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do aluno, fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino que é ofertado. Sendo composta por provas de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade escolar.

  As informações produzidas visam subsidiar a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas na área educacional nas esferas municipal, estadual e federal, contribuindo para a melhoria da qualidade, eqüidade e eficiência do ensino.

Em 2001, o Saeb passou a avaliar apenas as áreas de Língua Portuguesa e Matemática. Tal formato se manteve nas edições de 2003, 2005, 2007 e 2009.

  Em 2005 o SAEB foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de março de 2005, passando a ser composto por duas avaliações: Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil.

  A prova Brasil auxilia os interessados no assunto em suas pesquisas e disponibiliza informações sobre o ensino oferecido em cada escola. Tem o objetivo de auxiliar governantes nas decisões e direcionamento de recursos técnicos e financeiros e também a comunidade escolar a estabelecer metas e implementar ações afim de melhorar a qualidade de ensino.
  A prova Brasil é uma avaliação nacional que tem por objetivo a produção de informações sobre os níveis de aprendizagem sobre Lingua Portuguesa, com ênfase em leitura, e em matemática, a resolução de problemas. Os resultados de desempenho são expressos em uma escala de proficiência por disciplina.     Na escala de lingua portuguesa existem 10 níveis para explicar o desempenho dos estudantes e em matematica treze niveis.
  A nota da Prova Brasil é usada para compor o Ideb ( Indice de desenvolvimento da educação básica). O Ideb é a combinação de dois indicadores educacionais - Aprovação e Desempenho dos Estudantes - obtidos a partir do Censo escolar e da Prova Brasil.
  As metas do Ideb para as escolas, municipios e Unidades da Federação foram estabelecidas considerando cada estágio de desenvolvimento educacional dessas unidades de referência e , também a diminuição das desigualdades sobre elas. O Plano de Desenvolvimento da Educação estabelece como metas que até 2022, o Ideb para o Brasil nos ano iniciais seja 6,0 e para os anos finais 5,5 - média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos.

Reflexão sobre os gêneros na visão de Marcuschi

De acordo com Marcuschi: “ Os gêneros são atividades discursivas socialmente estabilizadas que se prestam aos mais variados tipos de controle social e até mesmo ao exercício de poder".  

Os gêneros são utilizados como meios de comunicação, proporcionando ao individuo produzir novos conhecimentos. Eles facilitam o aprendizado por estar presente no dia a dia. Os veículos de comunicação como o rádio, TV internet... são suportes tecnológicos, já os gêneros são cartas, poemas, bilhetes...

Vale lembrar que os gêneros também se misturam, como vimos na postagem anterior, uma receita pode estar em forma de poema ou uma música em um comercial de TV, entre outros modelos.

O gênero pode ser usado de forma interdisciplinar, levando em consideração a cultura e o meio social em que se insere.

            O que se entende por genros vai além das salas de aula, até porque ele está presente em nosso cotidiano, eles têm a função de auxiliar na construção do conhecimento de forma que o aluno possa valorizar seu espaço diante da cultura em que se insere.

Os gêneros deveriam estar mais presentes nas salas de aula e serem trabalhados, isso facilita o processo de letramento das crianças e o exercício do domínio lingüístico.

Ciclos x séries: Qual o modelo ideal ?

O sistema de ciclos é alvo de muitas discussões no meio acadêmico. Ele surge para diminuir os índices de repetência do Brasil e melhorar sua posição no ranking da repetência na América Latina. Tem a função de avaliar os alunos ao final de um ciclo, mas não teve boa aprovação e não foi possível ser implementado no Brasil.

Vale ressaltar que o sistema de ciclos também apresenta problemas como, por exemplo, a falta de preparo de professores para atuar neste sistema.

O modelo de ciclos é mais inclusivo e democrático do que o sistema seriado. Os resultados se relacionam ao conjunto de ações e medidas empregadas na sua implementação e à prática das escolas, ao trabalho dos professores, com a infra-estrutura que é disponibilizada para as escolas e professores.

Em um sistema seriado o conteúdo deverá ser aprendido em um determinado período, caso não absorva um conteúdo ele deverá freqüentar a escola e rever todos os conteúdos. A repetição desestimula a criança e não existe uma preocupação em descobrir onde a criança apresentou dificuldades. A constante repetência leva a evasão dos alunos.

Para alguns o ciclo é visto como aprovação automática e não como uma proposta de currículo, sistema de avaliação e melhorias do projeto pedagógico.

Além dos ciclos, pode-se destacar a ampliação da jornada escolar, por meio da educação em tempo integral, o aumento nos investimentos de recursos financeiros do Ensino Fundamental e a construção de propostas pedagógicas mais adequadas ao contexto brasileiro, que é bastante diferenciado em termos regionais e, acima de tudo, diante das diferenças de classe social que caracterizam diferentes comunidades.

Ao invés da divisão do ensino em séries e turmas fixas, a divisão poderia acontecer  por conteúdos de aprendizagem, permitindo a mobilidade do aluno entre diferentes grupos, de acordo com seu aproveitamento.

A prova não é desconsiderada no sistema de ciclos, ela apenas assume uma nova função, ela pode ser usada como parâmetro de auxilio aos professores para planejar as aulas a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos.

É necessário que se respeite as diferentes formas de aprender, em que os currículos sejam revistos, em que a discussão em torno da avaliação seja colocada em seu devido lugar e não tenha a exacerbação que se tem feito dela, ocultando os reais problemas do sistema público de educação.

O problema está no modo como o sistema de ciclos é implementado. No meu ponto de vista o potfólio eletrônico seria uma alternativa viável como método de avaliação formativa para implementação do ciclo.

Gêneros Textuais: tipos específicos de textos de qualquer natureza, literários ou não.

Abaixo estão exemplos de gêneros textuais para trabalhar educação infantil.

Embarque na leitura: Apresentação em slides sobre "Gêneros Textuais"

Embarque na leitura: Apresentação em slides sobre "Gêneros Textuais": Feito por : Camila Brum, Liete Almeida, Marcelle Miccas e Mayra Rodrigues. #

Para Refletir...

Todos sabem que um dos problemas que dificultam o trabalho do professor é o excesso de alunos em uma sala de aula. Este deve reconhecer a identidade, as particularidades de seus alunos e também o conhecimento que o mesmo leva para sala de aula. O docente busca essas informações para elaborar seus métodos, além de identificar as dificuldades apresentadas ao longo das aulas e unir aos dados citados para montar seus planejamentos diários.

Visto que o professor é um produtor contínuo onde faz um trabalho diferenciado para atender as necessidades de seus alunos (seu planejamento não será igual ao realizado no ano anterior, até porque as dificuldades são diferentes), venho então levantar uma questão onde desejo que alguém me forneça um dado novo ou até mesmo uma solução.

Onde este professor conseguirá tempo para elaborar um bom trabalho já que dará aula de manhã, à tarde e às vezes até a noite para manter o sustento de sua família?

Nós professores devemos lutar por um salário digno e justo,  já que na sala de aula desempenhamos um trabalho além de professor, mas muitas vezes mãe, pai, psicólogo...

 E podem ter certeza de que fazemos isso com muito prazer, só precisamos ser reconhecidos e receber nosso devido valor social.

A introdução do portfólio eletrônico à nova pedagogia

          

         O Portfólio eletrônico é muito importante para nova pedagogia, tem a finalidade de trazer inovações e auxiliar alunos e professores no desenvolvimento de seu trabalho a fim de buscar novas possibilidades de aprendizado.

         A construção do portfólio estimula o uso das tecnologias, o pensamento crítico e reflexivo para produzir, a autoavaliação e a autonomia para que o aluno possa organizar o que aprendeu e buscar novos objetivos.

Os blogs auxiliam a produção do portfólio, assim todos podem ter acesso ao conteúdo e abrir discussões onde se tem uma troca de informações e a construção de novos conhecimentos. Neste espaço pode-se conhecer a identidade do criador a partir dos recursos, registros e meios utilizados para construção que também estimulam a criatividade.

Na sala de aula o professor propõe discussões, fala sobre textos e passa o conhecimento, os alunos ao produzirem articulam teoria e pratica.

         A avaliação recebe muita atenção pelos pedagogos e é alvo de muitas discussões quanto a sua eficiência.

Abre-se um debate para saber a real finalidade da avaliação, se ela serve para contribuir no aprendizado e desenvolvimento, pois assim sabe-se o que o aluno aprendeu ou uma ameaça, pois irá aprovar ou reprovar e também desencadear um processo de exclusão.

         Por meio do portfólio a avaliação ganha o nome de avaliação formativa onde vai além da visão classificatória e excludente.

         A avaliação formativa é um processo contínuo no período escolar e tem como objetivo informar o que o aluno aprendeu ou não aprendeu, como se desempenha no processo de aprendizagem, quais suas dificuldades e facilidades. Para o professor, este poderá saber os resultados de seu trabalho e como o conteúdo é aproveitado.

O processo pedagógico deve estar articulado com os objetivos. Para inclusão do portfólio eletrônico devem-se respeitar as limitações, como por exemplo, o excesso de alunos em uma turma.

  O portfólio é um espaço onde o aluno tem autonomia para expressar seu conhecimento, desconstruir seu conceito de insegurança e se arriscar a produzir textos. É um espaço de possibilidades onde ele organiza seus pensamentos, supera seus medos quanto aos recursos tecnológicos, sugere novas discussões e o modo de avaliar do professor ganha uma nova visão, pois possibilita que ele identifique o que é preciso para aprender e intervir para obter mais avanços.

A Construção e Desconstrução do discurso

Para produção de um discurso o sujeito deve respeitar as relações de desejo e poder. Ainda neste conceito existe uma vontade de verdade onde é possível estabelecer uma relação entre verdadeiro e o falso a partir do autor deste discurso. A repetição de um discurso pode fazer com que isso se torne uma verdade (para alguns).

Dentro de uma sala de aula, quando não se tem um profissional qualificado para exercício de sua função, pode surgir um discurso quanto aos alunos. Este discurso assume a função de qualificar ou estigmatizar o aluno de acordo com sua capacidade. Alguns professores costumam dizer: “ Este aluno não tem jeito” ou “ Não adianta, esse aí não aprende nada”. Este tipo de discurso surge em uma sala de aula quando um professor não alcança seu objetivo e também não busca inovações e transformações para seu projeto pedagógico.

 O discurso tem seu valor a partir de quem é o seu autor. Se o professor faz um discurso, as pessoas terão uma visão de algo verdadeiro, pois é um profissional da área que o produz.

O sistema educacional é espaço onde os indivíduos têm acesso a muitos discursos, mas tudo pode ser modificável. O discurso pode ser usado como um conhecimento transmitido, onde devemos ir além das condições externas de possibilidades do discurso.

O papel de uma nova geração de pedagogos será desconstruir este discurso pré-definido e proporcionar um novo modelo de educação a fim de atender as mazelas atuais no espaço escolar. A partir de novos conhecimentos e recursos poderemos construir novos discursos com mais informações para compartilhar com a nova geração.

" Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo."Michel Foucault